Os 10 a 16 mil processos de criminalidade organizada que estão sob investigação têm de se manter em segredo de justiça. O alerta, em forma de conselho, foi dado por Cândida Almeida, directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), num seminário, ontem, no Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, em Castelo Branco.
A procuradora defendeu, assim, a manutenção do segredo de justiça para lá do que está previsto nas novas leis penais, em vigor há um ano, “nos dez a 16 mil processos que representam o universo da criminalidade organizada”.
A diminuição de prazos do segredo de justiça foi uma das razões apontadas para o balanço “muito negativo” que hoje fez da reforma penal.”Os efeitos sentem-se de forma muito acentuada”, referiu.
Fonte:DN

Vanessa Cruz

Últimos artigos por Vanessa Cruz (ver todos)
- Ainda a questão dos Danos em Varandas - 26 de Março de 2015
- Qual é o prazo para a recuperação do IVA em caso de insolvência do devedor? - 17 de Janeiro de 2015
- Quais os veículos que podem circular no centro de Lisboa? - 16 de Janeiro de 2015
Comentar o artigo